segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Pra hoje

Dorme comigo hoje? Me abraça apertado e deixa tua barba roçando pelo meu pescoço. Me da uma mordida na orelha e talvez eu nem durma mais. Se não quiseres que eu durma, fala qualquer coisa no meu ouvido com a tua voz gostosa que me arrepia só em lembrar. Desliza a mão pelo meu corpo e aperta minha coxa. Eu suspiro, meu peito dispara e eu acordo. Acendo. Vivo. Derreto. Pingo com o teu toque preciso nos meus cantos sensíveis. 
Me dá beijos intermináveis contra a parede, com os punhos imóveis sob a tua mão. Faz uma trilha de beijos vorazes. 
Segura minha bunda e abre devagar. Me tortura. Faz miséria comigo, pra eu tremer antes mesmo de te chupar. Aliás, me obriga a te engolir até engasgar. Ou me tortura e me impede de deixar minha saliva pelo teu corpo. Faz qualquer coisa. Faz o que quiser de mim. 
Abre minhas pernas e chupa. Lambe. Morde. Invade. Ri do meu desespero e mete. Devagar e fundo. Desliza e me beija com o meu gosto.  Xinga e beija. Morde e beija. Fode e beija. Passa a língua de um lado ao outro. De cima a baixo. E fode. De lado, por cima, por baixo, de quatro, com a minha bunda empinada pronta pra receber uns tapas. Quero ver nossos corpos deslizando e brilhando de suor, cabelos desgrenhados e respirações ofegantes. 
Goza na minha boca, no meu peito, deixa escorrer pelo meu cu. Escolhe o que te der mais prazer. E faz.
Depois, depois de tanto e quando as janelas já tiverem embaçadas e começando a condensar o vapor, criando uma fórmula um de gotas, aí sim, dorme comigo?



terça-feira, 14 de outubro de 2014

Relampiano

O céu já clareou milhares de vezes desde que eu decidi que precisava dormir. 
Uma pena que precisar está muito longe de conseguir, tão longe quanto meu corpo do que eu preciso agora.
Um relâmpago brilha mais uma vez e eu tremo inteira. Ao tremer eu te ouço dizer de novo "treme, cachorra". E aí eu me perdi inteira em sensações e saudades.
Agarro meu cabelo com força e arrepio. Lembro tuas mordidas pelo meu pescoço. Sacana.Quente. Mortal pra mim.
A noite desaba em roncos infernais que só me fazem remexer pela cama. Só tem meu corpo aqui. Só tem minha boca aberta, sem nada pra devorar, lamber, e te olhar com uma cara safada e um sorriso.
Os pingos de chuva  batem na janela com a mesma força que eu desejo agora. Forte. Fundo. Ritmado. Suado. Molhando o corpo inteiro e deslizando pra dentro enquanto eu te olho de cima, segurando teu rosto e te provocando com a boca.
Não, dessa vez não vai dar. É vício. Preciso da gente mais um pouquinho. Solto o coque que prende os cabelos e ajeito as mechas rebeldes atrás das orelhas. Abro a janela pra que o som da tempestade me invada, preencha de alguma forma que eu não sei qual é.
Me faltam dedos, boca, barba, força, voz. Falta tudo, só não falta esse tesão absurdo enquanto o mundo se acaba em água e relâmpago.
A roupa arrasta pela pele devagar e me arrepia. Antes de me tocar, já me sinto escorrer e pulsar. Sinto tanto! Fecho os olhos e sinto teus beijos pela minha barriga, coxa, pés, virilha.
Suspiro e coloco um dedo na boca. Chupo devagar, como eu te chuparia se estivesse aqui. Passo o dedo por dentro dos lábios, bochechas, brinco com a língua ao redor. É teu dedo, não meu. É teu corpo, não meu. Deslizo pela língua e levo até o fundo da garganta. Aperto os olhos e seguro a ânsia. Seguro com gosto. Poucas sensações são tão boas quanto ter garganta invadida pelo teu pau até borrar meu olho. Isso arrepia e me contrai o corpo  inteiro. Preciso mais e mais fundo.
Passo a mão pelo meu peito e agarro forte. Arranho. Quero marcas. Quero provas de uma luta feroz e brutal. Dura. Daquelas que quanto mais bate, mais provoca. Daquelas que a gente tem quando o toda a putaria do mundo vem morar em cima da nossa cama.
Coloco um dedo, que desliza tão fácil que me faz soltar um gemido. Coloco mais um. Quero sentir meu gosto. Tiro os dois dedos e chupo com força. Delícia! Tem gosto de puta gostosa.
Chupo um dedo enquanto a outra mão desce e me fode. Fode rápido e sem piedade, fode com a força que o mundo tem lá fora. Fode do jeito que uma cachorra, bandida, piranha merece e quer agora.
O quarto ilumina mais uma vez e dessa vez o ronco é forte. "Caralho!". Não pude segurar mais. Gozei e gritei alto. Gemi. Tremi. Gozei de novo. Mordi o travesseiro e entrei em desespero.Não podia parar. Tocava mais forte e mais rápido. Dois eram pouco ainda. Eu mal comecei...
Abri bem e puxei os lábios com cuidado, com o mesmo cuidado que sinto puxar enquanto tua língua me fode incrivelmente. Escorre sem parar e meu lençol já tem uma mancha embaixo de mim.
Estava tão sensível que qualquer toque transitava entre inferno e paraíso. Molhei os dedos na água gelada e os coloquei por cima.  Uma leve pressão e um leve arrastar de dedos por cima do ponto certo provocaram ondas deliciosas. Sem muito esforço, senti o corpo se jogar na fúria de um orgasmo forte, de gritar e chorar, bater pernas em desespero e agonia, deixando o corpo tremendo e um sorriso sacana pendurado no canto da boca. 
Agora faz frio, porque eu tô suada e falta um corpo que me esquente. Espero que dessa vez seja suficiente pra me fazer parar. Ainda sinto escorrer. Tesão. Do. Caralho!!
Não adianta. Hoje não há santo - cristão ou pagão - que me faça dormir. Eu preciso. Deeply




quarta-feira, 16 de julho de 2014

Barbudos

-Acho que o teu problema todo é a barba. Tu morre de tesão nos barbudos.
Olhei pra ele de canto de olho. Pensei em todos os homens que fiquei e tentei lembrar quando eu me fascinei por rostos emoldurados por pelos. Balancei a taça de vinho e fiquei imaginando aquela maravilhosa sensação da barba roçando nos ombros, descendo pelas costas e brincando na curva da bunda. Tentador e excitante pra caralho.
Larguei a taça e pousei um dedo na boca. Queria dizer "na verdade o que eu procuro na barba é tudo que eu encontrei no sexo da gente. Essa força sob medida, os corpos prensados na parede, o beijo soprado depois que você cobriu todo o meu corpo com porra quente e mordeu meu ombro. Na verdade, gato, eu tô procurando a gente em outras barbas, porque a minha tara toda é esse corpo gostoso e suado batendo contra o meu. E gemendo. E dizendo que me odeia porque não admite o quanto me ama". Não disse nada disso. Só respondi:
-Cada um com os seus problemas, né.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Altar

Se eu puder roubar uma frase típica do vocabulário masculino, digo: te homenageio todos os dias. Durante o banho, antes de dormir, sozinha na sala, em pensamentos.Faço aposta comigo de quantos orgasmos eu consigo até pedir arrego a mim mesma. E te chamo em cada um deles. Grito tanto que, se tirares os fones aí, vai ouvir um grito agudo e manhoso, seguido de um 'aah' cheio de tesão por um corpo ausente.
Na verdade, homenagem é pouco. Faço santuário, faço o corpo inteiro tremer, latejar e esquentar. Rogo praga por estar sozinha e desperdiçar meus gritos longe da tua orelha quente, da tua orelha que é o teu maior ponto fraco, que te faz perder o controle quando eu digo, bem baixinho e mordendo, que teu pau dentro de mim tá gostoso demais e que eu quero um tapa na bunda.
Rezo e murmuro palavras sem sentido no vapor quente do banheiro, no edredom que se enrola nas minhas pernas agitadas e trêmulas. Rezo pra Nossa Senhora da Bicicletinha me dar equilíbrio pra seguir esperando o fim do semestre, o fim dos teus compromissos, o fim dessa abstinência forçada.
E quando isso tudo acabar, reza. Reza, roga, implora, suplica e me rende todas as homenagens do mundo.
Junta o santo e o profano, junta a gente.


terça-feira, 24 de junho de 2014

Melancia

Mas é mesmo uma filha da puta. Ela sabia muito bem que eu andava com a cabeça cheia e o saco cheio. Faz semanas que não trocamos uma palavra porque eu, sem saber como frear aquele furacão em forma de gente, fui grosso e caí fora com a desculpa que ela já estava cansada de ouvir: "não tenho tempo agora, Mari".
E aí eu a encontro na rua do prédio dela. Linda, com aquela saia voando. A mesma saia que ela usou pra ir me encontrar mês passado. A saia que, por ser comprida, ela não usa calcinha por baixo. O cabelo curto estava preso em um rabo de cavalo e ela carregava mil coisas, prontas pra desabar em um passo em falso. E, pra piorar a minha mente pervertida, comia uma fatia de melancia. No-meio-da-rua. Sério, quem faz isso? Ela faz.
Quando ela me viu, eu consegui sentir o disparo de adrenalina no corpo dela, feito quando um cachorro late pra gente quando estamos desprevenidos e o coração dispara e a gente solta um 'puta que pariu' por causa do susto. Ela se assustou comigo.
-Oi
-Oi! Senti tua falta. Viu que o aniversário do Chico foi essa semana?
-Não... estava ocupado (mentira, claro que vi. E pensei nela)
-Ah...
Ficamos ali na calçada trocando umas palavras sem sentido. Eu não sei uma frase que ela disse. Não conseguia me concentrar. Só via aquela boca enorme devorando a melancia. Ela mordia escorria pelas mãos, sujava as bochechas e ela ia sugando cada gota que escorria, lambia os lábios, a mão e limpava o canto da boca. Meu pau ia ficando cada vez mais duro. Quis morrer. Quis foder ela ali, no meio da rua, jogar livros e frutas pelos chãos e ser preso por atentado violento ao pudor, e, quando fosse liberado da delegacia, foderia ela de novo!
Uma gota escorreu pelo braço magro. Segurei o punho dela e puxei contra a minha boca. Lambi devagar.
-Essa não ias conseguir secar. Hehe
Ela jogou a fatia pela metade na lixeira e saiu andando em direção a portaria. Segui. Ela não disse nada, só segurou a porta pra eu passar. Não consegui nem cumprimentar o porteiro. Tinha medo de, ao invés de dar 'boa tarde', eu falar 'boa foda', porque era só nisso que eu pensava.
Prensei ela no elevador e enfiei a mão por debaixo da saia. Sem calcinha. Puta! E ela anda por aí assim, sem mim. Puta gostosa cheirando a melancia.
Fodi a boca dela atrás da porta do apartamento. Ela não soltou nem a bolsa e eu tinha que me segurar pra não gozar naquela boca linda.
Chupei e mordi a buceta dela na cozinha. Mordia com a vontade que ela devorou aquela fatia na minha frente. Tentadora. Agora até acho que ela fez de propósito só pra eu perder o controle.
Feito a fruta, ela pingava, escorria sentada na bancada com os pés apoiados na pia. Melei o rosto inteiro e ela gemia, quase chorava segurando no meu cabelo. Gozou na minha boca e eu beijei aquela boca com o gosto dela, pra misturar com a fruta doce madura. Perfeito!
Ela passou os braços pelo meu pescoço e foi me puxando até o sofá. Engoliu meu cacete com tanta fome que eu achei que ela fosse se afogar. Nada. Chupava até o final, tirava da boca e sorria. Filha da puta, se tocava enquanto me chupava. Gozei e gritei. Com a porra escorrendo pela boca e pelo peito, limpando com o dedo, me disse: prefiro teu gosto do que qualquer um desse mundo.



quinta-feira, 29 de maio de 2014

Atualização

As vezes, eu juro, eu odeio o facebook.
Não sei por que, essa merda, eu tive que parar o olho numa atualização tua. Estava ali, bem discreta no canto da tela. Abri, torcendo pra que fosse uma foto de um cachorro, do sol, de uma cerveja na tua mão. Mas não era. Era você, de rosto, no estilo mais lindo que eu poderia imaginar. Eu nunca fui boa em ter lubrificação, mas eu juro: quando eu vi a foto, pinguei. Derreti. Esquentei por inteira e tremi. Gemi baixo e falei: filho-da-puta. LINDO! Tão lindo que eu quase te liguei pra dizer: me come, agora, por favor!
Problema é essa distância toda entre meu corpo e o teu suor. Problema é meu corpo se dar pra outros corpos e, quando eu vou brincar sozinha no chuveiro, eu falo teu nome bem baixinho, sussurrado, como se pudesse me ouvir, como se fosse a qualquer momento invadir meu banheiro e me foder na água quente, como já fizemos outras vezes.
Queria que, por um segundo, pudesse sentir o quanto eu escorri só em olhar uma simples foto. Que enfiasse os dedos em mim como já fez comigo no meio da rua de madrugada depois que eu disse que, na pressa de te encontrar, eu não coloquei calcinha.
Problema é esse teu pau gostoso longe da minha lingua rápida. É esse teu sorriso longe do meu olhar. É essa foda errada com pessoas erradas.
Problema é o clichezão 'o cara certo na hora errada'.
Mas, escorpiana, sou insistente. Saberei esperar. Tic tac

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Presente

Feliz aniversário, meu bem!
Entre todas as felicitações, no meio do seu dia, você receberá uma mensagem: vem buscar o seu presente.
E o seu presente sou eu. In tei ra.
Quando, ao fim do dia, depois de sentir suas bochechas doendo de tantos sorrisos de agradecimento, pega o carro e vem pra cá. A lingerie de hoje é a vermelha. Vermelho sangue. Vermelho fogo.
Já arrumei o quarto. Fechei as janelas, liguei o ar condicionado e acendi uma vela. O quarto cheia a malícia e jasmim. Vamos ver se você consegue me esquentar apesar dos 18 graus.
Pra noite de hoje eu separei uma venda. Quero que só a sua pele seja responsável pelos seus gemidos. Vou fazer meu cabelo lhe dar cócegas e imaginar qual será o próximo alvo da minha língua voraz. Vou sussurrar no seu ouvido, bem baixinho, tudo que você pode fazer comigo essa noite. E acredite quando eu digo que uma noite só é pouco. A eternidade é pouco.
Mais um presente: um vale fantasia. Vou realizar qualquer desejo escondido seu. E vou fazer isso com a cara mais safada do mundo, porque sei que, na verdade, quem ganha essa brincadeira sou eu.
Aniversário não é aniversário sem bebida. Separei seu vinho favorito na melhor taça da casa: meu corpo. Sinta-se a vontade para degustar da forma que preferir.




Hora de soprar as velas.




quarta-feira, 7 de maio de 2014

Sósia



Você não faz ideia, mas eu conheci outro cara igual a você, fisicamente falando. A mesma cor dos olhos, o mesmo cabelo mal cortado, o mesmo rosto marcado. Beijei, com a mesma fome que eu te beijaria se você não tivesse sumido da minha vida sem dar explicações. E ele veio, envolvendo minha cintura e puxando meu cabelo - agora curto - pra eu ser obrigada a sentir o volume das calças que aumentava com a velocidade do beijo.
Ele, tão filho da puta quanto você, me deixou em casa com um beijo no canto da boca e um 'até logo'. Até nisso se parecem! Me deixam quase explodindo porque o universo contou que na próxima eu vou querer tirar o couro.Você sabe que eu não perdoo essa pele branca. Ele não, mas ele sente.
E eu sonhei com você a noite toda. E com ele também. E com nós três juntos. Era uma putaria de dar inveja ao vizinho que insiste em bater na parede do meu quarto quando a gente fode. Duas barbas cheias me arranhando. Duas bocas me engolindo. Dois homens - tão parecidos - pra eu ser puta e saciar os dois de forma igualitária. Beijar a boca dele e chupar seu pau em seguida. Ouvir você me chamando de vagabunda enquanto ele me bate até eu sentir a pele arder.
Nós três perdidos em gozos, e eu, em êxtase total. Sendo fodida por dois pares de olhos claros e paus espetaculares. Topa?



terça-feira, 1 de abril de 2014

Cão e gato

Quando a gente se encontrar de novo, eu só tenho um pedido a te fazer: briga comigo. Sei lá, puxa qualquer assunto. Diz a mídia manipula, que filme dublado é melhor que legendado, qualquer coisa. Só não me ofende nem me magoa, mas me deixa com raiva, muita raiva. Aquela que eu não consigo nem falar direito, que meu rosto esquenta e a veia do pescoço fica pulsando de ódio.
Aí, quando eu estufar o peito e ficar na ponta dos pés pra gritar contigo, passa a mão pelo meu cabelo e puxa. Pra tua boca ou só puxa. Eu vou ficar em silêncio e vou querer te bater. Me segura forte pelo braço e devora meu pescoço, meu ombro, meu queixo.
Quando chegar na minha boca, não poupa esforços. Se você realmente me deixou com raiva, eu vou querer te matar e te bater até sentir minha mão doer, mas ignora. Suga minha alma e minha mente pela minha boca e me deixa sem ação. Joga no chão frio da sala se for preciso, só esfria esse fogo. Esse fogo que eu tenho comigo todos os dias e esse fogo novo que você acendeu pra poder apagar agora.
Me prensa na parede, mas faz com a mesma raiva e a mesma força que eu jogo meu corpo contra o teu e fujo-não-fujo dos teus braços rápidos. Aperta na minha bunda pra doer, pra eu chorar de raiva e dor. Raiva de ser submissa e à mercê das tuas vontades, e raiva por eu ser tão deliciosamente suja a ponto de tremer inteira quando sei que meu futuro daqui a minutos é a completa subordinação.
No meio, pode até soltar uma dessas frases 'fica mais linda ainda brava', vou rir e te odiar mais ainda, e querer te dar a todo custo.
Vai, dessa vez pode rasgar minha blusa, estourar o fecho do sutiã. No outro dia, jogarei fora com a cara mais feliz e fodida do mundo. Há sempre um jeito certo de estragar as roupas.
Me puxa pro canto da cama, segura minhas pernas com força e chupa. Eu vou querer sair dali (como sempre), mas não deixa! Agarra e me obriga a sentir tua língua me fodendo, tua barba me arranhando e me força a ter um orgasmo com a tua língua brincando com o meu cu.
Depois fode. Com força, socando fundo e me prendendo no teu abraço. Enfia na minha buceta e me bate, me manda calar a boca e nunca mais gritar contigo, e que quem manda na porra dessa casa não sou eu. Me vira de costas, empina minha bunda e come meu cu sem me pedir. Deixa tua mão no meu cabelo e me xinga no pé do ouvido. 'Cachorra, piranha, vagabunda, puta, minha puta, MINHA puta, safada, gostosa, linda, eu amo você!'
E goza, goza no meu corpo inteiro. Me dá um beijo suado, finalmente leve, e me puxa pra perto. Agora minha raiva já passou.
Prometo que nunca mais quero brigar.
Quê?! Eu disse 'prometo'? HÁ, duvido...