quinta-feira, 21 de março de 2013

Mexa as peças

Mova os peões. Jogue as cartas. Tic tac, o jogo já começou



Se eu começar a brincar com fogo, quero sair queimada, ardendo, reduzida a cinzas, a pó, a nada, e mesmo assim ser tudo. Tudo que teus olhos veem, tudo que tuas mãos tocam, tudo que teu corpo sente.

Lamento (por ti, e não por mim) se eu não sei jogar com meias palavras, meias intenções, meias vontades. Sou sincera e transparente, e por ser assim sou feroz, veloz, ávida.
Se eu te toco, te quero. Se eu te olho, te espero. Não sei provocar e cair fora. Se eu te provoco, é minha carta branca, use-a!

Adoro um jogo de gato e rato, mas admito que não tenho muita paciência para esperar. Prefiro um tudo-ou-nada, onde, eu sempre prefiro 'tudo'.
Acho uma covardia e uma maldade esse seu jeito de provocar e cair fora, de tocar e sair, essa coisa instável quando eu já estou com o rosto queimando e o corpo desperto.

Tome decisões, eu já tomei a minha. Mas decida logo, ou a corda do ioiô que construiu pra nós arrebenta de vez.