terça-feira, 24 de junho de 2014

Melancia

Mas é mesmo uma filha da puta. Ela sabia muito bem que eu andava com a cabeça cheia e o saco cheio. Faz semanas que não trocamos uma palavra porque eu, sem saber como frear aquele furacão em forma de gente, fui grosso e caí fora com a desculpa que ela já estava cansada de ouvir: "não tenho tempo agora, Mari".
E aí eu a encontro na rua do prédio dela. Linda, com aquela saia voando. A mesma saia que ela usou pra ir me encontrar mês passado. A saia que, por ser comprida, ela não usa calcinha por baixo. O cabelo curto estava preso em um rabo de cavalo e ela carregava mil coisas, prontas pra desabar em um passo em falso. E, pra piorar a minha mente pervertida, comia uma fatia de melancia. No-meio-da-rua. Sério, quem faz isso? Ela faz.
Quando ela me viu, eu consegui sentir o disparo de adrenalina no corpo dela, feito quando um cachorro late pra gente quando estamos desprevenidos e o coração dispara e a gente solta um 'puta que pariu' por causa do susto. Ela se assustou comigo.
-Oi
-Oi! Senti tua falta. Viu que o aniversário do Chico foi essa semana?
-Não... estava ocupado (mentira, claro que vi. E pensei nela)
-Ah...
Ficamos ali na calçada trocando umas palavras sem sentido. Eu não sei uma frase que ela disse. Não conseguia me concentrar. Só via aquela boca enorme devorando a melancia. Ela mordia escorria pelas mãos, sujava as bochechas e ela ia sugando cada gota que escorria, lambia os lábios, a mão e limpava o canto da boca. Meu pau ia ficando cada vez mais duro. Quis morrer. Quis foder ela ali, no meio da rua, jogar livros e frutas pelos chãos e ser preso por atentado violento ao pudor, e, quando fosse liberado da delegacia, foderia ela de novo!
Uma gota escorreu pelo braço magro. Segurei o punho dela e puxei contra a minha boca. Lambi devagar.
-Essa não ias conseguir secar. Hehe
Ela jogou a fatia pela metade na lixeira e saiu andando em direção a portaria. Segui. Ela não disse nada, só segurou a porta pra eu passar. Não consegui nem cumprimentar o porteiro. Tinha medo de, ao invés de dar 'boa tarde', eu falar 'boa foda', porque era só nisso que eu pensava.
Prensei ela no elevador e enfiei a mão por debaixo da saia. Sem calcinha. Puta! E ela anda por aí assim, sem mim. Puta gostosa cheirando a melancia.
Fodi a boca dela atrás da porta do apartamento. Ela não soltou nem a bolsa e eu tinha que me segurar pra não gozar naquela boca linda.
Chupei e mordi a buceta dela na cozinha. Mordia com a vontade que ela devorou aquela fatia na minha frente. Tentadora. Agora até acho que ela fez de propósito só pra eu perder o controle.
Feito a fruta, ela pingava, escorria sentada na bancada com os pés apoiados na pia. Melei o rosto inteiro e ela gemia, quase chorava segurando no meu cabelo. Gozou na minha boca e eu beijei aquela boca com o gosto dela, pra misturar com a fruta doce madura. Perfeito!
Ela passou os braços pelo meu pescoço e foi me puxando até o sofá. Engoliu meu cacete com tanta fome que eu achei que ela fosse se afogar. Nada. Chupava até o final, tirava da boca e sorria. Filha da puta, se tocava enquanto me chupava. Gozei e gritei. Com a porra escorrendo pela boca e pelo peito, limpando com o dedo, me disse: prefiro teu gosto do que qualquer um desse mundo.



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