domingo, 21 de julho de 2013

Ordens, senhor

Chegue
De olhos abertos, boca crua e passo manso
Pegue
Na minha cintura, nos meus cabelos, no meu pescoço
Agarre
Meus pulsos, meus lábios, minhas coxas
Engula
Meus seios, meu sexo, meu ar
Empurre
Meu corpo na cama, seu quadril contra o meu, seus dentes na minha carne
Provoque
Meus instintos, meus desejos, minha gula
Aperte
Os braços contra meu corpo quente, os lábios pra conter - só por uns curtos segundos - seus gemidos, minha bunda até que me doa
Deixe
que eu grite, que eu estremeça, que eu peça por menos - e que você saiba que eu só quero mais

Você sabe o quanto eu gosto de ordens, e o modo imperativo vindo da sua boca ou dos seus olhos fazem meu coração bater mais forte e a minha fome aumentar.
Sabe muito bem que eu não sei negar nada que me pede com esses olhos doces. E se, por algum motivo eu digo 'não', o castigo que eu recebo da sua mão pesada me faz dizer 'sim'. 
Só preciso que cumpra um único pedido: aninhe meu corpo junto ao calor do seu. O resto, juro-lhe, eu obedecerei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário